segunda-feira, 9 de abril de 2018

Sempre, mas não para sempre

Sempre fui insegura, sempre achei que não era bonita, que não tinha um corpo perfeito, que não era interessante. Sempre achei e continuo a achar e agora com tudo o que está a acontecer, percebo, de forma mais nítida, que toda esta minha insegurança me faz ser ciumenta. 
Quando te conheci, ou melhor, quando te vi pela primeira vez, não gostei de ti, achei que tinhas um ar convencido e ainda me lembro da forma como saíste da sala, lembro-me de te ver a sair e dares aquele toque com o pé... tinhas uns adidas azuis com riscas amarelas, sempre gostei desses ténis.
Quando começamos a falar e percebi que tinhas algum interesse em mim, achei que me tinha saído a sorte grande, eras o mais giro, tinhas um cheiro característico, que ainda hoje consigo sentir, fazias-me rir, fazias-me sonhar. 
Lembro-me de estar a comentar com uma amiga que tu eras um sonho, um sonho que nunca pensei que me pudesse acontecer. Lembro-me que adorava as tuas costas, tão lisas, tão bonitas... adorava passear as minhas mãos por elas. Adorava quando adormecia encostada a ti... 
Mas tudo muda e as minhas inseguranças começaram a martelar-me a cabeça e os ciumes... ai os ciumes... os ciumes juntamente com as inseguranças, fizeram-me acreditar que tu eras demasiado bom para mim, que a qualquer momento irias encontrar uma pessoa mais interessante, mais bonita, com um corpo perfeito e que eu, eu ia saltar fora...
Hoje, hoje choro, choro todos os dias, choro porque a culpa foi minha, choro porque tu não quiseste sequer tentar resolver isto, choro porque no fundo não sei se realmente quero ou não afastar-me de ti, choro essencialmente porque todas as pessoas de quem gosto acabo por perder e tu és mais uma. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Alburrica

Já conhecem a marca de acessório Alburrica
Tem chokers, golas, colares, fitas para o cabelo, pulseiras de pé... e tudo feito à mão. Vão até à página e mantenham-se atentos às novidades e onde podem encontrar a marca semana após semana. A marca costuma ir ao Lx Market, mas ultimamente tem ido a outros lugares, como ao DIY Market of Lisbon, Bazar da Avenida e este fim-de-semana vai estar no mercADAO, mas todas as informações estão na página do facebbok.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Por mim, por nós.

Quando te conheci quis ser a melhor, a mais gira, a mais bem comportada, a mais simpática, a mais tudo... Depois, continuei a querer ser a mais tudo, mas tu nao te interessavas, comecei a desleixar-me, deixei de arranjar as sobrancelhas e tu nem deste conta, comecei a fazer a depilação com menos frequência e tu nem reclamavas, comecei a deixar de colocar creme no corpo e tu nunca o sentiste, comecei a sair sem maquilhagem e tu dizias sempre que estava bem assim. 
Hoje, continuas a não dar conta, a não reclamar, a não sentir, a dizer que estou bem assim. Não sei se realmente aos teus olhos estou mesmo bem assim, ou simplesmente se não estás para reparar em mim. Sei que me amas, mas não sei se me sabes dar valor, não aquele valor das coisas que faço, mas o valor que preciso para me sentir bonita, para me sentir amada. 
Podia dizer que todas as mulheres precisam de se sentir valorizadas, de se sentir bonitas, desejadas, mas não estamos a falar das mulheres, estamos a falar de mim, de nós. Eu preciso de sentir que me amas, que me achas bonitas, que me desejas, que desejas que trate de mim, que desejas que eu me arranje para ti.
Preciso que faças isso, por mim, por nós. 

sexta-feira, 4 de março de 2016

Amêndoas da Páscoa

E que tal umas amêndoas caramelizadas agora para a Páscoa e ainda ajudar? 
A Liga dos Amigos da Escola Augusto Cabrita - Barreiro, que tem como compromisso ajudar os que mais precisam, está mais uma vez a vender as suas deliciosas amêndoas caramelizadas caseiras e acreditem que dizer deliciosas é pouco, são viciantes, são apetitosas, são saborosas e são feitas com muito carinho. 
Quem for da zona do Barreiro, Setúbal ou Lisboa pode fazer as suas encomendas comigo, apesar de não ser eu a responsável ou sequer ter alguma coisa a ver com o projeto, ofereci-me para fazer de ponte.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Tenho um canudo e então?

Tenho um canudo. Fui para a faculdade mais tarde, mas enquanto fui e não fui, estive a trabalhar e mesmo quando fui, trabalhei. Fiz o curso em três anos, nem mais, nem menos. Tenho a minha média, nem alta, nem baixa, mas também não importa, nunca ninguém me perguntou por ela. 
Os anúncios. Imensos, a verdade é que todos os dias há anúncios de trabalho para a minha área, mas não são para mim. Sou "recém licenciada", não tenho "experiência mínima comprovada" de 1 ano, quanto mais de 5! Estágios não remunerados?! Não, obrigada, Sou "recém licenciada", não sou escrava, não posso, nem quero, ter de pagar para ir trabalhar. 
A verdade é que a minha área, é uma área ingrata. Verdade! Basicamente qualquer pessoa, com qualquer curso pode ir para a minha área. E não é por causa de Bolonha, não meus senhores, mesmo antes de Bolonha, sei do que falo. Acreditem quando vos digo que uma enfermeira pode ir trabalhar para marketing, ou um mecânico, ou um pintor. É ingrato!
Talvez a culpa seja minha, talvez seja eu que não digo as coisas certas nas entrevistas, talvez seja eu que não vou suficientemente apresentável, talvez seja eu que não tenha curriculum suficiente, talvez seja eu que não estou apta para... sei lá! 


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Uma família é sempre uma família, não?

Vi agora em rodapé que o, ainda, Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, não promulgou a adopção por casais do mesmo sexo, devolvendo assim a discussão ao Parlamento. 
É isto, inqualificável!

Os sacos de plástico são os novos tupperwares

Quem é que nunca ficou com um tupperware que não era seu? Quem é que nunca disse "eu depois levo-to (o tupperware)" e acabou por nunca o devolver e fica com sentimento de culpa sempre que usa o tupperware que prometeu devolver ao dono já faz 6 meses? Pois é, eu própria já o fiz, eu própria, sempre que vou a casa da minha mãe, tenho de a ouvir a reclamar que eu levo sempre e nunca devolvo, isto enquanto ela procura uma tampa que caiba no tupperware que me vai mandar com qualquer coisa... 
não conhecendo a data de inicio deste comportamento, sabe-se que o mesmo é comum à maioria das pessoas.
Agora digam-me, quantos de vós não fizeram já com os sacos de plástico o mesmo que fazem com os tupperwares? Sim, sim, aqueles sacos grandes, resistentes, que custam 0,50€ e há em todos os hipermercados? Eu já fiz e a minha mãe já reclamou! A diferença dos sacos de plástico para os tupperwares é nenhuma, há vários tamanhos, vários formatos, várias texturas, os sacos de plástico são os novos tupperwares, acreditem no que vos digo!